A 5ª Vara de Fazenda Pública autorizou o uso da força policialO uso por parte dos sindicalistas em greve do Sindseps de piquetes e cadeados para impedir a entrada de servidores nos órgãos municipais foi o ápice para a Prefeitura de Salvador, que utilizará da prerrogativa dada pela Justiça e pedirá ajuda da Polícia Militar para assegurar o funcionamento das unidades. O secretário municipal do Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), Reinaldo Saback, calcula que 6.671 servidores estejam em greve desde o dia 7 de julho. A paralisação foi considerada ilegal pela 5ª Vara de Fazenda Pública, que autorizou o uso da força policial. Mesmo após a decisão, os sindicalistas avisaram que manterão a greve. Saback destaca ainda que como a Justiça considerou a greve ilegal, é dever da Prefeitura cortar o ponto dos grevistas. A juíza Mariana Varjão Alves Evangelista, no texto da liminar, considerou a greve ilegal por dificultar, inclusive, “o acesso dos veículos que executam serviços públicos essenciais e inadiáveis, inclusive ambulâncias para fins de abastecimento”, relatou o jornal A Tarde. Conforme o presidente da OAB-BA, Saul Quadros, os servidores que participaram de piquetes podem até mesmo perder o emprego, caso sejam identificados.
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